terça-feira, 6 de dezembro de 2011

É preciso morrer de vez em quando!

Estar triste é um dos estágios da morte, morremos empre que nossas expectativas não são correspondidas. Uma parte de nós morre quando nos deixamos enganar pelo outro, quando nos permitimos ficar na linha de fogo daqueles que querem as nossas cabeças. Morremos quando não somos compreendidos e quando aqueles que julgavamos incapazes de nos trair são os primeiros a nos apunhalar pelas costas.

 Morrer é algo que fazemos todos os dias, Afinal há pessoas que acreditam ter vindo ao mundo prá serem ajudadas e pronto, a elas tudo é permitido, trair, roubar, copiar, desmerecer, enganar, humilhar, ofender. E há os que acreditaram no poder insolúvel da força de autopreservação. E é em nome desse poder que falo agora, ser terapêuta é estar em conexão com esse poder, é saber o momento de retirar seu time, subir na sua vassoura e ganhar  o vôo da preservação. É hibernar em pleno verão para que o sol possa reconstruir o que o inverno dos dias difíceis quase extinguiu. Ser terapêuta é ficar triste de vez em quando, é saber que nem todas as feridas podem ser cicatrizadas, que nem toda dor pode ser sanada, é saber quem nem todo conhecimento do mundo o torna mais ou melhor, é ser simplesmente alguém que precisa estar em stand by de vez em quando que merece o descanso do guerreiro, o repouso da jornada, a pausa que antecede o novo vôo da Fenix. Como já disse somos todos luz e sombras e hoje a sombra da noite cobre de luto um momento que é só meu.

Grande abraço a todos!
Até Breve!
Eliana Baliberdin