O amor é uma das emoções mais prazerosas que a vida pode nos proporcionar.
E quando compartilhado, melhor ainda. É pena que este sentimento se mescla com tantos outros e nos faz confundir.
Confundimos amor com domínio, quando queremos que o outro pense com a nossa cabeça e deposite interesse naquilo que é peculiar a nós; quando ficamos tristes por não sermos o centro das atenções todos os dias; quando somos preteridos por qualquer atividade que não seja a nossa preferida. e por aí vai...
O amor se mistura com muitos sentimentos, com muitas emoções mas na verdade, é um estado. Um estado se ser e de sentir a relação. Quando supostamente amamos, ingenuamente queremos proteger o outro, quando na verdade não conseguimos sequer nos proteger. Queremos dar ao outro a atenção que gostaríamos de ter, sem considerar que o outro é o outro e não nós e dessa forma, nem sempre o que é bom prá nós é bom para o outro(a).
A complexidade do amor suposto, vai muito além, do que nossas divagações, o que proponho nesse encontro com o amor é que para vivê-lo com longevidade e alegria sejamos menos tensos, menos sabotadores de nós mesmos, honestos conosco de maneira a não criar falsas expectativas e alimentar sofrimento, aliás, este é outro sentimento que costumamos misturar com o amor, muitos até acham que caminham juntos, "Amar é Sofrer"... Amar é compartilhar, é agregar, é aceitar o outro como ele ou ela é, sem querer mudar o que já existe com a pretensão de ficar melhor. É ser, sem mascarar, confundir, chantagear.
E mais, o amor deve ser sempre maior por você mesmo(a), por que sendo assim não correrá o risco de se anular de se envenenar com o vicio da dependência do outro.
Que o seu dia dos namorados tenha sido cheio de amor e de valor!!
Forte abraço!
Eliana Baliberdin